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Qual a prótese para mim: Válvula mecânica ou Biológica?

   A escolha do tipo de prótese antes da cirurgia valvar deve ser discutida entre o paciente, cardiologista e cirurgião cardíaco. Vários fatores devem ser levados em conta como a idade do paciente, a expectativa de duração da prótese, necessidade de outra cirurgia e necessidade de uso de anticoagulantes.

   Existem duas opções de próteses: a biológica e a mecânica. Não há prótese melhor que outra, cada tipo tem suas vantagens e desvantagens, devendo ser escolhida a mais adequada para o seu caso. 

   As próteses biológicas mais utilizadas são feitas com pericárdio bovino, um tecido delicado originário do coração de bois, ou com válvulas de porcos. Essa prótese tem a grande vantagem de dispensar o uso de medicação anticoagulante (Varfarina, Marevan). Também, as consultas de acompanhamento com o cardiologista podem ser mais espaçadas. A principal desvantagem consiste no desgaste da prótese com o decorrer do tempo e na consequente necessidade de nova cirurgia para troca da prótese após um período médio de 10 anos. A prótese biológica não produz ruído. Então, dito tudo isso, a prótese biológica estaria especialmente indicada em mulheres que desejam engravidar e em pacientes idosos com mais de 60-70 anos. 

Prótese biológica
Prótese mecânica

   A prótese mecânica tem desgaste mínimo com o decorrer dos anos, e grande durabilidade, evitando assim novas cirurgias para troca. A principal desvantagem é a necessidade de uso pelo resto da vida de medicação anticoagulante para “afinar” o sangue, e de consultas frequentes com o cardiologista para realização de exame de sangue (TAP, INR) para ajustar a dose da medicação anticoagulante (Varfarina, MarevanÒ). Esse tipo de prótese produz um ruído discreto, tipo estalido,  que acompanha os batimentos do coração. Sendo assim, ela está especialmente indicada em pacientes com menos de 60 anos e em mulheres que não desejam engravidar. Esta prótese não estaria indicada para pacientes que, por qualquer motivo, teriam dificuldade de fazer o acompanhamento cardiológico de forma adequada.

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